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Brasil é o segundo país no mundo com mais casos diagnosticados de Síndrome de Burnout

  • Foto do escritor: Juliana Dias
    Juliana Dias
  • 11 de abr.
  • 2 min de leitura

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Dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt) mostram que cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a Síndrome de Burnout. Esse quadro se caracteriza por um esgotamento causado pelo excesso de estresse no trabalho. A doença aparece quando o indivíduo chega ao limite físico e emocional, sentindo-se constantemente cansado, distante das pessoas, atividades e com a sensação de insuficiência nas coisas que são feitas.


Especialistas afirmam que trata-se de um estado de exaustão que vai além do cansaço comum, afetando diretamente a saúde mental e a qualidade de vida. Vivemos numa época em que ser produtivo o tempo todo virou uma regra de ouro. O celular está sempre à mão, e as cobranças não param nem no fim de semana. Há pouca valorização do descanso e da saúde emocional. Toda essa pressão, somada a ambientes de trabalho muitas vezes sobrecarregados, faz com que cada vez mais pessoas adoeçam por Burnout.


As causas estão geralmente ligadas a jornadas excessivas, ambientes de trabalho tóxicos, cobrança constante por desempenho e falta de reconhecimento.Profissionais da saúde, educação e segurança pública estão entre os mais afetados. No entanto, o Burnout também atinge autônomos, empreendedores e até quem cuida de alguém da família — afinal, nem todo trabalho é remunerado, mas pode ser exaustivo.


A Síndrome de Burnout prolongada pode abrir caminho para quadros de ansiedade, depressão e outros transtornos emocionais. Quando a pessoa sente que não tem saída, que está sempre no limite, o impacto na saúde mental é grande. Por isso, quanto mais cedo for identificado e tratado, melhor a chance de recuperação e de retomada da qualidade de vida.


Tratamento

O primeiro passo é reconhecer que algo está errado. A partir disso, a pessoa deve buscar ajuda profissional, o que pode fazer toda a diferença na evolução do quadro. O tratamento pode incluir psicoterapia, mudanças na rotina e, se necessário, uso de medicação para aliviar sintomas como ansiedade, insônia e compulsão. Além disso, é fundamental repensar a relação com o trabalho e buscar um equilíbrio mais saudável entre as obrigações e o autocuidado.


 
 
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