Saúde do trabalhador deve ser prioridade mesmo nas contratações temporárias
- Juliana Dias

- 10 de dez. de 2024
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Com o final do ano chegando, as contratações temporárias ganham força em diversos setores, especialmente no comércio e na indústria, que enfrentam aumento na demanda de produção. De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), as contratações temporárias no Brasil devem crescer em torno de 15% nesta temporada, para atender a demanda da temporada.
Apesar da urgência, os médicos do trabalho destacam que os exames médicos obrigatórios devem ser os mesmos para trabalhadores temporários e efetivos, pois os riscos podem ser ainda maiores para quem entra na empresa de forma temporária. O período curto de integração e treinamento, aliado ao desconhecimento de algumas atividades, pode tornar o trabalhador mais vulnerável a acidentes.
Também é fundamental que as empresas forneçam os treinamentos necessários, mesmo para quem vai ficar pouco tempo na função. A falta de treinamento adequado pode aumentar a probabilidade de acidentes. Os profissionais reforçam a importância da disponibilização e orientação sobre o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). O uso correto dos EPIs e a conscientização sobre sua importância são cruciais para evitar acidentes. Mas não adianta fornecer os equipamentos se os trabalhadores não souberem utilizá-los corretamente.
Outro ponto importante é a responsabilidade das empresas com relação aos trabalhadores temporários: elas têm a mesma responsabilidade legal pela segurança e saúde no trabalho. Se um temporário sofrer um acidente, a empresa pode ser responsabilizada da mesma forma que se fosse um trabalhador efetivo. É essencial que os riscos sejam identificados e tratados com a mesma seriedade.
Em um cenário de aumento nas contratações temporárias, é essencial que as empresas não apenas atendam à demanda, mas também tenham a saúde e segurança do trabalhador como prioridades.
Fonte: Portal Sorocaba



